Resumo do curso: Fernanda B. Martins, Ruy Hizatugu e Equipe EndoSessãoÚnica
johnwest@centerforendodontics.com
É recomendável o Cirurgião-Dentista apresentar algumas habilidades especiais:
Para realizar um diagnóstico correto: É a metade do tratamento. Para se conseguir resolver o problema do paciente, o CD precisa ter conhecimento para fazer um diagnóstico correto do caso. West citou exemplos de problemas endodônticos, problemas estritamente periodontais, problemas endo-perio, oclusais e outros. O mais importante nesta etapa é OUVIR atentamente o paciente, histórico do caso, para que se possa fechar um diagnóstico correto.
Execução do tratamento: PQM e obturação 3D. Isso inclui habilidade na localização do canal, na negociação deste canal, e no finishing.
Para realizar um bom tratamento endodôntico o primeiro passo é a localização do canal (finding). Isso depende de um grande conhecimento sobre anatomia. É recomendável estudar anatomia em algum Atlas Dental de boa qualidade.
Para realizar um diagnóstico correto: É a metade do tratamento. Para se conseguir resolver o problema do paciente, o CD precisa ter conhecimento para fazer um diagnóstico correto do caso. West citou exemplos de problemas endodônticos, problemas estritamente periodontais, problemas endo-perio, oclusais e outros. O mais importante nesta etapa é OUVIR atentamente o paciente, histórico do caso, para que se possa fechar um diagnóstico correto.
Execução do tratamento: PQM e obturação 3D. Isso inclui habilidade na localização do canal, na negociação deste canal, e no finishing.
Para realizar um bom tratamento endodôntico o primeiro passo é a localização do canal (finding). Isso depende de um grande conhecimento sobre anatomia. É recomendável estudar anatomia em algum Atlas Dental de boa qualidade.
Curvaturas – canal D de molares inferiores podem ter curvaturas apicais acentuadas;
Visualização através de Microscópio: ressalta a importância desta ferramenta e de se ter um carona para auxiliá-la, para ajudar na localização dos canais, de forma até a fazer um desgaste mais “econômico” na estrutura dentinária;
Uso de ultrassom;
Uso de brocas de haste longa: para permitir a visualização durante a execução do tratamento.
O segundo passo para a excelência é find the pathway,ou seja, achar o caminho, a patência, a negociação do canal até o término do dente. Compreende 4 etapas:
Follow: seguir o canal;
Smooth: com a lima manual (e em alguns casos com uma lima rotatória) pré-curvada se faz pequenos movimentos de limagem para dentro e para fora até que a lima 10 fique solta no interior do canal
A curvatura da lima tem que ser a mesma curvatura do canal. Para limas rotatórias pode-se fazer este pré-curvamento com auxílio de alicate de orto.
A irrigação deve ser abundante nesta etapa;
Envelope: caso o smoothie fique bem preso deve-se fazer o envelope, com movimentos de ¼ de volta para cada lado;
Força Balanceada: se você quiser um túnel maior para as limas rotatórias, com o objetivo de deixar as paredes mais lisas, podemos usar a lima 15 com os movimentos anteriores ou usar as Pathfiles;
A força balanceada serve dará aumentar a suavidade das paredes do canal, dando mais segurança para o uso de limas rotatórias.
13/.02 ; 16/.02 e 19/.02.
Fazendo desta maneira não há risco de transporte de forame.
————————————-
RESUMO: SEGREDOS PARA A GLYDEPATH
1. Chegar intencionalmente ao canal, mas de maneira segura;
2. Ser gentil;
3. Pré curvar gentilmente a lima;
4. A troca pelo próximo instrumento só deve ser feita quando a troca permitir;
5. Usar como objetivo o término radiográfico (patência). Se ficar aquém, o risco de fracassar é maior;
6. Esteja presente para reconhecer rapidamente os problemas e, eventualmente, solucioná-los;
7. Pensamento positivo;
Sem glydepath = Sem sistemas rotatórios
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A terceira habilidade necessária para o endodontista é fazer o finishing. Este, por sua vez, compreende 3 etapas.
Shaping / Look of the canal: aparência tridimensional de uma obturação. O ideal é quando todos os objetivos mecânicos forem cumpridos. (Schilder)
Taper contínuo: o canal deve ter 1/3 do diâmetro da raiz – “ligue os pontos”;
Cross sectional diameter: vai ficando menor quanto mais apical
Estas 2 primeiras considerações mecânicas permitem uma obturação hidráulica adequada, a fim de “pegar” todas as ramificações apicais e laterais;
Deve-se seguir a anatomia original do canal;
Não transportar portas de saídas, ou seja, não fazer transporte, rasgos ou bloqueio por debris (detritos);
Manter o forame apical o menor possível;
Este shaping pode ser dado com o auxílio de instrumentos rotatórios ou reciproc.
O Prof. John West, junto com outros colaboradores, inventaram a pro-taper, com taper variável para permitir que a lima trabalhe exatamente na porção do canal desejada. As limas S1 e S2 do sistema entra e pincela o canal. As limas F1, F2 e F3, entram no canal, chegam no comprimento estabelecido e saem.
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Segredos para usar instrumentos rotatórios com segurança:
1. Glidepath;
2. Seja gentil, não force, vá devagar;
3. 220 rpm e aumente o torque;
4. Use S1 manualmente primeiro, para sentir se o caminho está livre;
5. Use quelantes;
6. Limpar as lâminas da lima;
7. Uso único das limas;
8. Seja presente.
————————————-
Reciproc: imitam os movimentos de força balanceada, necessitam de motor específico para isso. Limas de uso único:
Exemplo: Wave One
1. Cleaning 3D.
A limpeza 3D compreende a limpeza no canal, nos istmos e túbulos dentinários. Através do uso de soluções irrigadoras.
Para aumentar a efetividade da irrigação, deve-se aumentar o volume, concentração ou temperatura da solução irrigadora, aumentar a agitação da solução dentro do canal, combinar diversas soluções, mudar de solução constantemente, e aumentar o tempo de contato da solução com as paredes do canal.
O endoactivator: serve para melhorar a irrigação e eliminar smear layer
2. Seleção do cone e obturação
Quando o cleaning and shaping (limpeza e modelagem) foi bem realizado, a seleção do cone é “o Davi de Michelangelo”, cai como uma luva. Deve ser o comprimento estabelecido e respeitar o diâmetro e a curvatura. Se o canal for amplo e o comprimento do dente for curto, deve-se travar o cone uns 2mm antes. Se o canal for curto ou estrito, podemos deixar o cone mais próximo do comprimento de trabalho.
A obturação pode ser feita com termoplastificadores. Citou o Thermafill.
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RESUMO: FINISHING CHECKLIST
1. Ver se seu preparo cumpriu os objetivos mecânicos (dar uma nota para o seu trabalho).
2. O preparo ficou apropriado? Está muito pequeno? Ou muito grande?
3. As paredes estão lisas?
4. A obturação está sólida? Bem condensada?
5. Está em 4 dimensões, incluindo a blindagem coronária (cavit, resina flow, resina composta, pinos, etc).
6. Paredes adequadas e conservadoras?
7. Chegar intencionalmente ao canal, mas de maneira segura.
————————————-
Outros aspectos importantes:
O endodontista deve estar sempre atendo as mudanças que estão acontecendo e não ter medo de incorporar novas tecnologias dentro do consultório. Sugere que todos devam trabalhar com microscópio (inclusive carona – microscópio para a auxiliar/assistente), instrumentos rotatórios e radiografia digital (para mostrar as radiografias para o paciente, o envolvendo no tratamento).
John West discorreu sobre remoção de pinos, clareamento interno, síndrome do dente gretado, anestesia (inclusive intra-óssea com bupivacaína), importância de se ter visão e liderar sua equipe de trabalho.
Visualização através de Microscópio: ressalta a importância desta ferramenta e de se ter um carona para auxiliá-la, para ajudar na localização dos canais, de forma até a fazer um desgaste mais “econômico” na estrutura dentinária;
Uso de ultrassom;
Uso de brocas de haste longa: para permitir a visualização durante a execução do tratamento.
O segundo passo para a excelência é find the pathway,ou seja, achar o caminho, a patência, a negociação do canal até o término do dente. Compreende 4 etapas:
Follow: seguir o canal;
Smooth: com a lima manual (e em alguns casos com uma lima rotatória) pré-curvada se faz pequenos movimentos de limagem para dentro e para fora até que a lima 10 fique solta no interior do canal
A curvatura da lima tem que ser a mesma curvatura do canal. Para limas rotatórias pode-se fazer este pré-curvamento com auxílio de alicate de orto.
A irrigação deve ser abundante nesta etapa;
Envelope: caso o smoothie fique bem preso deve-se fazer o envelope, com movimentos de ¼ de volta para cada lado;
Força Balanceada: se você quiser um túnel maior para as limas rotatórias, com o objetivo de deixar as paredes mais lisas, podemos usar a lima 15 com os movimentos anteriores ou usar as Pathfiles;
A força balanceada serve dará aumentar a suavidade das paredes do canal, dando mais segurança para o uso de limas rotatórias.
13/.02 ; 16/.02 e 19/.02.
Fazendo desta maneira não há risco de transporte de forame.
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RESUMO: SEGREDOS PARA A GLYDEPATH
1. Chegar intencionalmente ao canal, mas de maneira segura;
2. Ser gentil;
3. Pré curvar gentilmente a lima;
4. A troca pelo próximo instrumento só deve ser feita quando a troca permitir;
5. Usar como objetivo o término radiográfico (patência). Se ficar aquém, o risco de fracassar é maior;
6. Esteja presente para reconhecer rapidamente os problemas e, eventualmente, solucioná-los;
7. Pensamento positivo;
Sem glydepath = Sem sistemas rotatórios
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A terceira habilidade necessária para o endodontista é fazer o finishing. Este, por sua vez, compreende 3 etapas.
Shaping / Look of the canal: aparência tridimensional de uma obturação. O ideal é quando todos os objetivos mecânicos forem cumpridos. (Schilder)
Taper contínuo: o canal deve ter 1/3 do diâmetro da raiz – “ligue os pontos”;
Cross sectional diameter: vai ficando menor quanto mais apical
Estas 2 primeiras considerações mecânicas permitem uma obturação hidráulica adequada, a fim de “pegar” todas as ramificações apicais e laterais;
Deve-se seguir a anatomia original do canal;
Não transportar portas de saídas, ou seja, não fazer transporte, rasgos ou bloqueio por debris (detritos);
Manter o forame apical o menor possível;
Este shaping pode ser dado com o auxílio de instrumentos rotatórios ou reciproc.
O Prof. John West, junto com outros colaboradores, inventaram a pro-taper, com taper variável para permitir que a lima trabalhe exatamente na porção do canal desejada. As limas S1 e S2 do sistema entra e pincela o canal. As limas F1, F2 e F3, entram no canal, chegam no comprimento estabelecido e saem.
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Segredos para usar instrumentos rotatórios com segurança:
1. Glidepath;
2. Seja gentil, não force, vá devagar;
3. 220 rpm e aumente o torque;
4. Use S1 manualmente primeiro, para sentir se o caminho está livre;
5. Use quelantes;
6. Limpar as lâminas da lima;
7. Uso único das limas;
8. Seja presente.
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Reciproc: imitam os movimentos de força balanceada, necessitam de motor específico para isso. Limas de uso único:
Exemplo: Wave One
1. Cleaning 3D.
A limpeza 3D compreende a limpeza no canal, nos istmos e túbulos dentinários. Através do uso de soluções irrigadoras.
Para aumentar a efetividade da irrigação, deve-se aumentar o volume, concentração ou temperatura da solução irrigadora, aumentar a agitação da solução dentro do canal, combinar diversas soluções, mudar de solução constantemente, e aumentar o tempo de contato da solução com as paredes do canal.
O endoactivator: serve para melhorar a irrigação e eliminar smear layer
2. Seleção do cone e obturação
Quando o cleaning and shaping (limpeza e modelagem) foi bem realizado, a seleção do cone é “o Davi de Michelangelo”, cai como uma luva. Deve ser o comprimento estabelecido e respeitar o diâmetro e a curvatura. Se o canal for amplo e o comprimento do dente for curto, deve-se travar o cone uns 2mm antes. Se o canal for curto ou estrito, podemos deixar o cone mais próximo do comprimento de trabalho.
A obturação pode ser feita com termoplastificadores. Citou o Thermafill.
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RESUMO: FINISHING CHECKLIST
1. Ver se seu preparo cumpriu os objetivos mecânicos (dar uma nota para o seu trabalho).
2. O preparo ficou apropriado? Está muito pequeno? Ou muito grande?
3. As paredes estão lisas?
4. A obturação está sólida? Bem condensada?
5. Está em 4 dimensões, incluindo a blindagem coronária (cavit, resina flow, resina composta, pinos, etc).
6. Paredes adequadas e conservadoras?
7. Chegar intencionalmente ao canal, mas de maneira segura.
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Outros aspectos importantes:
O endodontista deve estar sempre atendo as mudanças que estão acontecendo e não ter medo de incorporar novas tecnologias dentro do consultório. Sugere que todos devam trabalhar com microscópio (inclusive carona – microscópio para a auxiliar/assistente), instrumentos rotatórios e radiografia digital (para mostrar as radiografias para o paciente, o envolvendo no tratamento).
John West discorreu sobre remoção de pinos, clareamento interno, síndrome do dente gretado, anestesia (inclusive intra-óssea com bupivacaína), importância de se ter visão e liderar sua equipe de trabalho.
A Sociedade Brasileira de Endodontia, a Equipe de Campinas liderada pelo Prof. Carlos Eduardo da Silveira Bueno e Comissão Organizadora, estão de parabéns pelo brilhante sucesso do 3º Congresso Internacional Sbendo.
A Equipe EndoSessãoÚnica pede desculpas pelas falhas observadas neste resumo. O objetivo é saudar os membros do FBE que não puderam comparecer.
A Equipe EndoSessãoÚnica pede desculpas pelas falhas observadas neste resumo. O objetivo é saudar os membros do FBE que não puderam comparecer.
Estamos trabalhando em equipe para postar outras atividades científicas do Congresso de Campinas.
Saudações de amizade de Fernanda B. Martins, Ruy Hizatugu e Equipe.
Saudações de amizade de Fernanda B. Martins, Ruy Hizatugu e Equipe.
Veja a Galeria de Fotos aqui.
